Na semana que passou preparei um pão com manteiga para acompanhar o café. Devido a pressa deixei cair. Adivinhe para que lado ficou a parte com manteiga. Sim, para baixo.
Imediatamente surgiu uma lista de frases como, só acontece comigo, que droga, e outras tão fortes que nem tinha me dado conta que conhecia (palavrões). Só que não pronunciei nenhuma delas.
Na hora, lembrei-me de quando vi uma menininha (devia ter no máximo dois anos, estava acompanhada da mãe), tentando comer um pão preparado com o mesmo, e precipitado, ingrediente. O que chamou minha atenção foi sua reação, pois começou a rir de uma maneira contagiante. Percebi que todos fizeram o mesmo.
Constatei que enquanto crescia, e adquiria consciência, aprendi a dar mais importância a algumas coisas e menos a outras. Tudo bem se não fosse o fato de abandonar reações e atitudes que fazem bem.
Toda essa consciência acabou por minimizar a capacidade de manter o equilíbrio (e até de me alegrar), com situações simples cujas conseqüências não são ruins. Fiquei envergonhado, pois uma criança encontrava graça em um pão que caia, mas eu praguejava. Como se isso fosse resolver.
Imediatamente surgiu uma lista de frases como, só acontece comigo, que droga, e outras tão fortes que nem tinha me dado conta que conhecia (palavrões). Só que não pronunciei nenhuma delas.
Na hora, lembrei-me de quando vi uma menininha (devia ter no máximo dois anos, estava acompanhada da mãe), tentando comer um pão preparado com o mesmo, e precipitado, ingrediente. O que chamou minha atenção foi sua reação, pois começou a rir de uma maneira contagiante. Percebi que todos fizeram o mesmo.
Constatei que enquanto crescia, e adquiria consciência, aprendi a dar mais importância a algumas coisas e menos a outras. Tudo bem se não fosse o fato de abandonar reações e atitudes que fazem bem.
Toda essa consciência acabou por minimizar a capacidade de manter o equilíbrio (e até de me alegrar), com situações simples cujas conseqüências não são ruins. Fiquei envergonhado, pois uma criança encontrava graça em um pão que caia, mas eu praguejava. Como se isso fosse resolver.
Me encontrava "desequilibrado".
Decidi abandonar algumas coisas que aprendi enquanto crescia. Percebi que, na verdade, são de pouca ou nenhuma serventia para viver. Também resolvi tentar lembrar das reações que tinha enquanto criança, enquanto não tinha aprendido a reclamar, e tentar adaptá-las para o momento atual.
Concluí que, se aprendi enquanto crescia (sem consciência), posso desaprender o que não serve mais (com consciência) e abrir caminho para novos aprendizados.
Acredito que assim, encontre o equilíbrio e possa, novamente, rir de um pão que cai.
E você?
Já teve uma reação incompatível com “um pão com manteiga que caiu”?
Acha que consegue ser equilibrado e contornar a situação?
Vale ser criativo. Quer ver?
Desse momento em diante, só preparo sanduíches.
Se cair, a manteiga vai ficar do lado de dentro.
Deixo um abraço, uma reação de criança que tento reaprender.
Decidi abandonar algumas coisas que aprendi enquanto crescia. Percebi que, na verdade, são de pouca ou nenhuma serventia para viver. Também resolvi tentar lembrar das reações que tinha enquanto criança, enquanto não tinha aprendido a reclamar, e tentar adaptá-las para o momento atual.
Concluí que, se aprendi enquanto crescia (sem consciência), posso desaprender o que não serve mais (com consciência) e abrir caminho para novos aprendizados.
Acredito que assim, encontre o equilíbrio e possa, novamente, rir de um pão que cai.
E você?
Já teve uma reação incompatível com “um pão com manteiga que caiu”?
Acha que consegue ser equilibrado e contornar a situação?
Vale ser criativo. Quer ver?
Desse momento em diante, só preparo sanduíches.
Se cair, a manteiga vai ficar do lado de dentro.
Deixo um abraço, uma reação de criança que tento reaprender.