2008-12-03

Mais Contraste, Menos Contraste .... até Equilibrar

Tem algum tempo desde que me decidi por tentar entender como o ser humano se comporta ao viver em sociedade.

Como na maioria das vezes preciso ver para acreditar, tive a idéia de fazer uso do contraste. Aquele botão que tem no aparelho de televisão, no monitor do micro, do celular. Achei que esse recurso poderia ajudar a enxergar algo que me parecia existente.

Cada vez que observava e refletia sobre seres humanos vivendo em sociedade, acionava um dispositivo imaginário. Mais contraste, menos contraste.

Percebi que, em algumas cidades, as pessoas de dividem (ou organizam) de maneira que, os que possuem mais (ou muito) recurso se localizam em um determinado lugar, e os que possuem pouco (ou nenhum) recurso se localizam em qualquer lugar (desde que seja bem longe). Quando, por algum motivo, precisam ir até a localidade do outro portam-se como se estivessem em um mundo completamente diferente. Como se o outro ser fosse estranho (muito contrate). Mas quando voltam para casa, agem como se todos fossem iguais (pouco contraste). Na realidade ajustam o contraste para obter uma imagem que os satisfaça. Fiz o mesmo para tentar entender. Utilizei mais e menos contraste.

Já em outras cidades, as pessoas não se dividem assim. Apesar da diferença de recursos convivem próximos. Sabem das dificuldades ou das facilidades que fazem parte da vida do outro, a diferença é que convivem (uma interessante lição) normalmente com isso, ao ponto de enxergar a realidade do outro diariamente, com respeito. Utilizam pouco contraste para a localização, mas bastante contraste para fazer prevalecer o valor do ser humano.

Acredito que o ser humano, ao ser criado, recebeu, algumas características para que pudesse aprender com ele mesmo, bastando olhar para si próprio. Lembro disso quando surge o assunto sobre a cor da pele. Aprendemos muito cedo a ver o mundo com o contraste no grau mais elevado (pode ser difícil baixar, não impossível). Se diminuirmos o contraste (que muitas vezes insistimos e utilizar no grau máximo) veremos que somos todos iguais. Um dos presentes que recebemos e que insistimos em renegar.

Concluí que quanto mais radical algo se apresenta mais contraste precisarei utilizar para tentar entender. Conseqüentemente, quando menos radical, menos contraste.
Após entender, para melhor viver, devo regular o contraste.
Em busca do equilíbrio.

Fica a sugestão.
Quando precisar compreender algo, e estiver difícil de enxergar, ajuste o contraste, pode ajudar.

Vou dar um exemplo.
Na imagem abaixo, o conteúdo é o mesmo.
Tente diminuir o contraste. Não são iguais?

Depois disso, se puder e quiser (sem nenhum compromisso), me diz como foi.
Até o próximo.


8 comentários:

Andréia Silva disse...

Preciso aprender a utilizar este recurso, confesso que nos últimos anos nunca o fiz... Muitas vezes poderia ter percebido algumas coisas.

Beline Cidral disse...

Mas o mundo nao tem esse botao, tudo e cheio de contrastes, vejo isso claramente. Pouco contratste pode ser uma maneira de amenizar problemas

Unknown disse...

caraca!!!
q post genial!
serio...muito bom!
essa ideia de diminuir contraste e o exemplo do final com as imagens são muito boas!!!
um dos melores textos q ja li em blogs (e olha q eu leio astabte rsrsr)

--
www.moolegal.wordpress.com

Rosangela A. Santos disse...

caraca!!!
q post genial!
serio...muito bom!
essa ideia de diminuir contraste e o exemplo do final com as imagens são muito boas!!![2]

Adorei mesmo!!

Abç.

Leo Pinheiro disse...

Sabe o botão do Matiz?

Pois é, o ser humano tem vários mmatizes, mas a maioria não chega ao equilíbrio pq acha que a verdade é branca ou preta.

E os tons de cinza?

Elam disse...

Sem equilibrio a vida nao segue...
bem e mau,branco e preto, redondo e quadrado!..tudo faz parte de um equilibrio ecenssial pa nossa sobrevivencia!

Anônimo disse...

è muito dificíl entender o ser humno. Mas não sabia desse método!
Vou tentar!

Anônimo disse...

É meio que a lei da preservação das coisas, sem contraste, sem equilibrio.